sexta-feira, 4 de abril de 2008

Família Wright - minha segunda ligação!

Acabeiiiiiiii de falar com a família Wright!!!! 2 horas e 50 minutos no telefone!
Confesso que fiquei super nervosa. Antes do telefone tocar, começou a me dar falta de ar. Quando o telefone tocou, eu acho que fiquei sem respirar por alguns segundos...Sem exagero! (tudo bem, só um pouquinho, mas juro que estava muito nervosa).
Pois então, quem me ligou foi a mãe. Uma voz muito meiginha. Começou falando direto e eu logo pedi para falar devagar. Ela foi muito gentil o tempo todo. Algumas vezes eu tive que dizer que não havia entendido, mas ela me deixou tão a vontade que nem me senti constrangida, quero dizer, só um pouquinho porque a gente sempre fica, mas ela disse que meu inglês estava muito bom.
Bom, ela falou que era muito importante para ela alguém que tivesse valores cristãos e que gostasse de passear e fazer atividades fora de casa com as crianças porque elas são muito ativas.
Uma dica que eu vou dar para as pessoas que estão fazendo o dossiê: coloquem que gostam de praticar esportes! Se costumam fazer alguma atividade física. Confiem em mim, isso é um plus.
Eu deixei ela fazer as perguntas dela. Ela perguntou:
- Se eu dirigia. (Sua família com certeza também vai perguntar isso!)
- Se eu costumo ir a igreja
- Se eu tinha alguma preferência de estado nos EUA
- Se eu alguma vez estive lá
- O que eu esperava da minha futura hostfamily
- Se eu podia ir antes de julho

As minhas foram:
- Se nevava lá
- Se eles gostavam de comida brasileira
- Se eu tinha permissão para cozinhar para eles algumas vezes (ela riu nesta hora)
- Se eu poderia sair com as crianças no meu dia de folga
- Se eu teria acesso a um computador
- Se poderia dirigir o carro quando tivesse de folga
- Se poderia acompanhá-los nas viagem
- Se eu poderia viajar sozinha
- Se eles tinham costume de orar
- Como ela descreveria as crianças para mim

Enfim, parece que eu fiz um montão de perguntas, né?! Mas não foi bem assim. Ela fazia as perguntas dela e eu respondia e fazia um outro comentário. Lembro que ficamos muito tempo na parte das perguntas dela e, em muito menor tempo, nas minhas perguntas. É porque não consigo me lembrar de mais perguntas feitas por ela.
Eu gostei muito desta família. Foi muito gostoso conversar com eles. Só não tenho certeza se vai rolar o match com eles porque eles precisam de uma au pair para junho. Ainda tenho aula em junho nas faculdades.
Bom, vou ver a programação para ver até quando vai as aulas lá nas faculdades. Quem sabe, não é mesmo?! Se rolar, rolou. Se não rolar é porque ainda tem uma família melhor de Deus para mim.

Boa noite para vocês.

1ª Ligação: melhor do que eu imaginava!!!

Eu iria postar somente no próximo sábado ou domingo, mas devido aos fatos, não teve como esperar até lá.
Fiquei sem computador estes dias, por isso tanta demora em escrever no blog. Minha mãe abriu uma mensagem no orkut e "pumba!" . Era vírus... Então meu noivo levou o computador para casa dele e formatou. Só tive o computador de volta no domingo passado. Agora estou eu aqui escrevendo.
O que não pode esperar?! Pois é, novidades. Vamos seguir pelo grau de importância para mim...

Ontem cheguei em casa e, como de costume, liguei o computador e fui ler meus e-mails. 1 e-mail da AU Pair Care e outro da minha agência World Study.
Da Au Pair Care já imaginava que uma família havia selecionado meu dossiê. Então abri o e-mail da minha agência no Brasil.
A Carol, pessoa agora responsável pelo meu processo de au pair, estava perguntando no e-mail se eu já sabia que uma família americana havia me selecionado meu dossiê. A família Wright. Eu respondi que sim e que, pelo jeito, outra família tinha acabado de me adicionar.

Abrindo um parênteses agora para voltar um pouquinho atrás... ( dia 02/04 - quarta - a família Wright reservou uma entrevista comigo. Primeiro, o Sr. Wright me enviou um e-mail perguntando se havia um horário adequado para me ligar. Respondi marcando 22:30 no horário brasileiro para sexta-feira - dia 04/04. Então, ontem , quinta-feira, a Carol me envia um e-mail.) Fechando parênteses para voltar à história anterior.

Depois que respondi o e-mail para a Carol, eu fui abrir o da Au Pair Care. Tive uma surpresa. Outra família havia me reservado para uma entrevista por telefone. Não apenas selecionado meu dossiê, mas reservado uma entrevista. A família havia feito a reserva ontem - dia 03/04. Então comecei a ler as informações sobre a família, mas como estava grande demais, eu decidi tomar banho primeiro e depois lê-las.
Quando já estava no banheiro, o telefone tocou. Peguei a toalha, me enrolei e fui atender. Enquanto eu estava descendo as escadas, eu pensei:
- Só basta ser a família agora...
Neste instante eu gelei. Mas quando eu vi a bina, o número começava com o código 21. Fiquei aliviada, afinal, 21 é código do Rio de Janeiro.

- Alô - eu
- Hello, Ellen? - A família !!!!!!!

Quase dei um treco!!! Eu estava totalmente desprevinida. Não havia feito nenhum rascunho de perguntas e respostas para a família! Pois é, era a família Simmons me ligando. A Sra. Simmons.
Fazer o que? Vamos encarar, né?! Foi isso que fiz. Sentei no sofá e procurei relaxar. Minha sorte?! Ela falava bem devagarinho.
Ela começou se apresentando. Disse sobre os filhos dela. O nome e a idade deles. Perguntou se eu dava aulas para crianças. Se eu sabia dirigir e por que queria ir para os Estados Unidos como au pair. Logo depois, falou que tinha uma au pair com ela quase a 2 anos do Brasil. Pediu para esperar um momento e passou para a au pair dela, a Luciana.
Luciana é também daqui no Rio de Janeiro. Começamos a conversar. A família fazia perguntas, ela traduzia para mim. Eu fazia perguntas e ela traduzia para a família. Ela disse que meu inglês estava bom porque a hostmother havia entendido minhas respostas e porque eu havia entendido as perguntas. Que se eu quisesse, ela passaria o telefone para a mãe. Ahhhh, para quê eu iria querer isso?! Expor meu "péssimo e inseguro" inglês ??? Continuei com a Lu na tradução. As peguntas da família foram as seguintes:
- Você dirige há quanto tempo?
- Você dá aula de dança também?
- Por que quer vir para os Estados Unidos?
- Por que você não colocou nenhuma foto com sua família? (Não coloquei porque a World Study pediu para colocar apenas fotos com as crianças que cuidei)
- Você é evangélica?
- Você costuma fazer o que nas horas livres?

Minhas perguntas:
- Neva aí?
- Tenho acesso a computador com internet?
- O que as crianças costumam fazer?
- Tenho acesso ao carro nos meu momentos de folga?
- Como eles costumam chamar atenção quando fazemos algo de errado?
- Eles têm paciência com o nosso inglês?
- Eles costumam convidar quando saem?
- Quais minhas obrigações com a família?
- Eles são associados a algum clube onde eu possa frequentar? A alguma academia de ginástica? Eles têm aparelhos de ginástica em casa?
- Têm cursos de dança, educação que eu possa fazer?
- Eles gostam de comida brasileira? Eu posso cozinhar?
- Eu posso levar as crianças quando quiser sair com elas?

Bom, só estou lembrando destas perguntas. Conversamos por 14 minutos. Muita coisa não era perguntado, mas comentado.
Foi muito bom. Melhor do que esperava! Eles são muito amáveis. Enviaram-me fotos da família assim que desliguei o telefone. E ela disse que ligará novamente hoje!!! Ou seja, duas famílias me ligaram hoje!!! Aiiiiiiiiiii
Agora só me resta esperar.

Mudando de assunto, agora estou estagiando como pedagoga no Instituto Embelleze. Trabalho 30 horas semanais. Minha folga é na terça-feira e eu trabalho inclusive aos domingos. Ralando... Fala sério, trabalhar sábado e domingo, ainda que sejam 5 horas por dia. Mas eu estou amando assim mesmo! É muito gostoso e desafiador.
Gente, pois é, vou ter que sair agora, mas prometo voltar logo para contar as outras notícias.
Chegou meu horário de ir para o estágio.

Um beijo a todos.